Posicionar-se publicamente sempre traz seus desafios, afinal, você nunca sabe qual será a repercussão disso. No meu caso, é um pouco diferente, porque expressar minha posição sobre o assunto não é um esforço; na verdade, é um prazer e uma obrigação.
Lá pelos anos 2000, estava quase terminando meu curso de administração em uma universidade de São Paulo. Chegava, então, ao meu grande dilema, que para muitos não existia. Seguir para o mestrado e uma carreira acadêmica ou me aventurar no frenético mundo das empresas.
A verdade é que, na área em que estava prestes a entrar, não havia apreço, nem vontade de trabalhar, e o salário não era suficiente para me manter, especialmente por eu ser do interior.
Típico da idade, em um momento de dúvida, pensei até em pensar desistir do curso. Então, entrei em contato com vários profissionais, buscando orientação, e eles foram muito solícitos. Um deles foi o professor Alysson Mascaro, que iria encontrar na Universidade São Francisco, onde ele me convidou para um bate-papo em seu escritório.
Nunca tínhamos nos falado antes, então ele não sabia nada sobre mim. Quando cheguei perto do local, o tempo virou e liguei para perguntar se ele queria mudar a data da reunião por causa da chuva. Para minha surpresa, ele sugeriu que eu subisse até seu apartamento para que conversássemos lá. Ele me explicou como chegar ao local.
Ao chegar, ele me ofereceu algo para beber, sugeriu uma cerveja, mas, ao perceber que eu estava de carro, mudou para água. Sentei-me no sofá e, durante quase duas horas, ele respondeu a todas as minhas perguntas, me orientou e abriu novas possibilidades que eu nem imaginava. Tudo transcorreu como eu esperava.
Fiquei muito surpreso ao ler uma reportagem que falava sobre os motivos das injúrias que estava sofrendo, que, até então, eram desconhecidos para mim. O professor Alysson Mascaro, há 20 anos, me recebeu em sua casa sem me conhecer e colocou em prática tudo o que ensinava sobre Socialismo.
Não estou me referindo a teoria, nem questões políticas ou econômicas, mas sim à natureza humana com suas inseguranças e preocupações. Ele me atendeu com respeito e educação, e zelou pela minha segurança inclusive.
Me ofereceu uma cerveja, mas lembrou que eu estava de carro e opto por não tomar a cerveja (mas a água estava ótima!). Ele me ajudou muito com suas orientações acadêmicas, algumas das quais só fui entender anos depois.
Nosso encontro foi breve, um aperto de mão que talvez nem tenha ocorrido, uma vez que eu estava segurando muitos livros e anotações. O professor Mascaro, que é socialista há tempos, me fez refletir sobre as perseguições e o bullying que eu já começava a sofrer. Ele me avisou que enfrentaria desafios maiores, o que aconteceu, mas também me preparou para lidar com eles.
Creio que ninguém, nem mesmo ele, previu que a situação se agravaria tanto. Com a crescente autoridade dele na divulgação do Socialismo e o aumento das palestras, é provável que isso tenha incomodado muita gente.
E a lição do caso da Escola de Base! Uma família inteira destruída por uma reportagem que se provou completamente falsa fez com que a escola fechasse e os donos sofreram anos e anos pelas acusações sendo que eram inocentes. impactou gerações. A mídia esqueceu no dia seguinte, mas a vida dessas pessoas e suas famílias continuam afetadas por essa irresponsabilidade inaceitável.
Não precisamos ir longe. Durante o governo Bolsonaro, algo terrível aconteceu. Com a finalidade de gerar visibilidade, mobilizaram tropas, isso mesmo “TROPAS” para prender UM reitor de uma universidade, que nem teve a chance de se defender. O resultado? Dias depois, ele pulou do último andar do shopping da cidade e cometeu suicídio.
Até quando essas instituições e grupos vão continuar arrasando vidas e famílias! É essencial lembrar da reputação dessas pessoas. O professor Alysson Mascaro é um pensador raro, um gênio. Doutor aos 26 anos? Com quantos anos você terminou o ensino médio? A faculdade? I coisas que para você em um ano são impossíveis para ele foram construídas em um mês ou dois. . Não quer dizer que foi fácil imagino que deve ter sido muito mais difícil para ele do que para você.
Mais uma vez Irão cometer esse absurdo de, não só condenar, mas, transgredir processos democráticos como já está acontecendo na universidade, porque não teve direito de se defender e já foi afastado.
O que foi comprovado até agora? Houve alguma investigação? Estamos seguindo os procedimentos legais da justiça? O tempo passa, mas as coisas parecem permanecer as mesmas; apenas os atores e o cenário mudam. Não estou falando do governo Lula, mas sim de instituições como a mídia.
Quem está por trás dessas acusações com a intenção de prejudicar o professor? Reputações construídas ao longo de uma vida inteira estão em risco. Um professor de uma universidade de prestígio, socialista e vive e trabalha piamente para tornar esse mundo melhor no seu dia-dia e isso pode ser verificado nos vídeos e nas redes caso meu exemplo não seja suficiente, está prestes a ser prejudicado.
Essa questão, deve ser respondida:
Quem está promovendo essa campanha? os objetivos por trás disso? Alguém terá que responder, obviamente, e antes que a mídia e a opinião pública o condenem.
Alexandre Lombardi dos Santos.
Todos opiniões e fatos que me envolvi e que eu expressei aqui são verdadeiras as notícias ou informações que não se relacionam diretamente ao Ponto Central do artigo texto que eu citei, tomei conhecimento através dos veículos de informação e podem não necessariamente estar corretos. Favor em caso de dúvida checar...
Comments